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A Terceira Guerra dos Deuses – Parte 1: Gênesis

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  • A Terceira Guerra dos Deuses – Parte 1: Gênesis





    No início, só havia o grande vazio, um vácuo maior do que a própria escuridão.
    Na infinitude do nada, repousava, imanifesto, o maior deus dentre todos os deuses, cujo nome não pode ser pronunciado.
    Transcendental, onisciente e onipresente, de tão poderoso, gerou a primeira manifestação da luz, criando todo o universo a partir de si mesmo, dando início ao tempo e ao espaço.
    O imanifesto tornou-se manifesto.
    A luz projetada no tempo e no espaço fez surgir os seis primeiros mundos: Pentana, Varuna, Dorulea, Satikua, Merukava e Iprian.
    Muitos deuses foram criados e designados para dar forma e desenvolver cada um desses mundos, mas a vida floresceu apenas em Iprian.
    Alguns dos deuses migraram para outras galáxias e universos, deixando para trás as suas experiências mal sucedidas, abandonando e destruindo a sua própria criação.
    Dez deuses maiores ficaram em Iprian para evoluir as formas de vida e desenvolver as primeiras raças.
    Aos poucos, as montanhas, rios, florestas e oceanos foram moldados para dar condições aos primeiros seres primitivos do mundo.
    Nessa época, em que surgiu a biodiversidade do mundo vegetal e animal, incluindo os primatas ancestrais dos pristonianos, todos os dez deuses atuavam em harmonia e cooperavam pelo avanço do mundo de Iprian.
    A experiência divina de Iprian estava dando certo...


    A Primeira Guerra dos Deuses
    Os deuses eram seres muito poderosos, mas com personalidades e características individualizadas, as quais eram transferidas, em parte, para as suas criações.
    Dentre os dez deuses maiores, designados por Aquele cujo nome não pode ser pronunciado para cuidar da evolução de Iprian, um deus destacou-se por ser o mais poderoso de todos, o deus Midranda.
    Fascinado pela beleza da sua própria criação, deixou-se corromper pela ambição e desejo pelo poder, tornou-se um deus egoísta e tentou impor-se sobre os demais deuses.
    Esquecendo-se do objetivo divino da sua obra, Midranda distorceu toda a criação e decidiu tomar posse de Iprian para si mesmo, escravizando todos os seres e subjugando os demais deuses para servi-lo no seu novo império.
    Assim, muitas espécies e raças de seres vivos foram dizimados nessa época. Em seu lugar, surgiram aberrações, mutações e cruzamentos bizarros entre plantas, árvores, insetos, animais e primatas. Titãs, ciclopes, demônios, duendes, golens, ogros, centauros, sereias, espectros, mortos-vivos, monstros de todos os tipos: aracnídeos, reptilianos, plantas e árvores diabólicas; todos sob o comando de Midranda, dominaram o, até então, harmônico e pacífico mundo de Iprian.
    Confrontados individualmente, nenhum dos nove deuses era páreo para Midranda, que os subjugou, um a um, rapidamente.
    Acuados após a derrota, os nove deuses formaram uma aliança divina para contra-atacar Midranda.
    Como as criações de Midranda, também, foram originadas pelo poder dos nove deuses, numa medida extrema, decidiram destruir todas as formas de vida de Iprian e, com isso, evitar o domínio do exército de escravos de Midranda.
    Foi o maior evento de extinção em massa de todos os tempos, mas Midranda foi derrotado e exiliado para as infradimensões do subterrâneo para toda a eternidade.


    A Segunda Guerra dos Deuses
    Os Igolanos, seguidores fanáticos, e os Asmodianos, guerreiros imbatíveis, nunca desistiram de retomar o domínio de Iprian que, mais tarde, com a evolução das raças dos Morions e dos Tempskrons, as escolhidas pelos deuses, passou a ser chamada de Priston, esperando pelo retorno de Midranda.
    E, em três ocasiões, os Igolanos e os Asmodianos estiveram muito perto de conseguir o seu intento.
    No evento que ficou conhecido como a Tempestade da Morte, a pandemia causada pelos Asmodianos quase aniquilou todas as raças do continente do Priston.
    Tempos depois, os Igolanos criaram uma nuvem de gafanhotos carnívoros que, guiada por uma entidade maligna, devastou, rapidamente, uma imensa área de terra e devorou muitos pristonianos no seu caminho. O incidente do ataque parasita dos gafanhotos foi chamado de Caos.
    Marginalizados, perseguidos e em menor número, os Igolanos e os Asmodianos reagruparam-se e organizaram uma nova investida contra os pristonianos alguns séculos depois. Liderados por Draxos, temido general de Midranda, mais uma vez, os pristonianos enfrentaram uma ameaça à sua própria existência. Esse episódio foi lembrado como a Segunda Guerra dos Deuses.
    Mas, nesses eventos de quase extinção, as tribos dos Wyzen, que deram origem à raça dos Morions, e dos Thaion, que são a raça-raiz dos Tempskron, aprenderam a deixar de lado as suas diferenças e conflitos territoriais e a trabalhar juntos pela sobrevivência de todos os pristonianos.
    Ao tentar descobrir a cura para a peste dos Asmodianos, na Tempestade da Morte, os Wyzen decidiram empreender os seus esforços nos campos da sabedoria e da magia e os Thaion desenvolveram a força e a tecnologia, características essas que moldaram as culturas das raças dos Morions e dos Tempskrons.
    Entretanto, o desenvolvimento dessas novas habilidades era lento e árduo, exigindo extrema entrega e perseverança de quem se dispunha a trilhar esses caminhos. Os Wyzen criaram o grupo de elite “Sabedoria Real”, dedicado a aprender sobre a arte de transmutar a energia espiritual do mana em magia; e os Thaion, por sua vez, criaram o grupo “Nova Era”, focado na ciência dos micro-organismos como causa de todas as doenças conhecidas.
    Enquanto trabalharam separados, não conseguiram encontrar a cura para a epidemia. Mas, a duras penas e somente muito tempo depois, perceberam que a combinação da alquimia e da tecnologia, juntas, poderia conduzi-los à conquista de seus objetivos. Então, os Wyzen e os Thaion, finalmente, derrotaram a peste. O grupo formado por representantes de ambas as raças chamou-se “A Grande Aliança”.
    A dificuldade de dominar as habilidades combinadas dos Wyzen e dos Thaion tornou ainda mais restrito o grupo da “Grande Aliança”. Para enfrentar a ameaça dos gafanhotos carnívoros do Caos, baseados na experiência anterior da Tempestade da Morte, instituíram o Conselho Superior.
    Somente o Conselho Superior conseguiu descobrir que, na verdade, eram os minúsculos monstros, camuflados com uma aparência similar aos dos gafanhotos na nuvem, que comandavam os ferozes ataques.
    A partir de então, a prática de utilização de instrumentos mágicos para implementar a ação conjunta das habilidades dos Wyzen e dos Thaion, simultaneamente, passou a ser chamada de “Fusão”.
    A técnica da “Fusão” trouxe muitos benefícios para ambas as tribos, como, por exemplo, a habilidade do Newter, o Sábio, e do Mestre dos Portais, de construir portais de teletransporte.
    A “Fusão” foi, também, fundamental para derrotar o Draxos no momento decisivo da batalha final na Segunda Guerra dos Deuses, mas custou um preço alto demais para os pristonianos.
    Enquanto os deuses combatiam os Igolanos, que criaram a nova raça dos Sophetios, seres metade pristonianos metade animais, os poucos membros do Conselho Superior não eram suficientes para fazer frente às hordas de dragões de Draxos, mesmo com o poder combinado da “Fusão”.
    Valendo-se da nova magia do teletransporte, o Conselho Superior conseguiu localizar a Arma Antiga, que havia desaparecido há muito tempo atrás, quando os pristonianos se voltaram contra os deuses e tentaram destruí-los no passado.
    A energia da “Fusão” era tão poderosa, que ativou a Arma Antiga e a disparou contra Draxos e suas hordas.
    A Segunda Guerra dos Deuses foi vencida, mas o terrível poder da Arma Antiga devastou o continente e dizimou milhares de Igolanos, Asmodianos e até pristonianos inocentes.
    Draxos jurou vingança e profetizou que, ao retornar ao lado de seu mestre Midranda, os Wyzen e os Thaion seriam dizimados da mesma forma covarde com que as suas hordas o foram, através da Arma Antiga, sem piedade.
    Os deuses se indignaram com o ato violento dos pristonianos e afastaram-se deles desde então.
    O Conselho Superior foi dissolvido e o Conselho de Anciões baniu o uso da técnica da “Fusão” para sempre.


    A Terceira Guerra dos Deuses
    O período após a Segunda Guerra dos Deuses foi o mais escuro dos pristonianos.
    Os deuses se afastaram dos pristonianos e os pristonianos se esqueceram dos deuses.
    A miséria e o sofrimento corrompeu a alma dos pristonianos, que passaram a saquear e matar para sobreviver.
    Com a dissolução do Conselho Superior, os seus membros debandaram e todo o conhecimento da “Grande Aliança” e do poder da “Fusão” se perderam, deixando de ser passado de geração para geração.
    Arrependidos e sentindo-se culpados pelo pesado fardo que impuseram ao mundo do Priston, mesmo tendo dúvidas de qual teria sido o seu destino, caso não tivessem utilizado a Arma Antiga na última batalha contra o Draxos, alguns antigos membros do Conselho Superior decidiram perpetuar o que haviam aprendido, registrando todo o seu conhecimento em pergaminhos secretos.
    Os pergaminhos secretos foram escondidos por eles em bibliotecas ocultas no subterrâneo do Templo Perdido e da Ilha Perdida, na esperança de serem encontrados por seus descendentes no futuro, quando os deuses e Midranda voltassem a se enfrentar.
    Os pergaminhos secretos jamais haviam sido encontrados, até que uma recente missão de investigação sobre o paradeiro do último esconderijo do Greedy os desvelou acidentalmente.
    A história da Segunda Guerra dos Deuses, descrita nos pergaminhos, guarda uma semelhança assustadora com os últimos acontecimentos.
    A Clériga do Templo, a Sábia Celina e as sacerdotisas Safira e Esmeralda reúnem-se com o Conselho de Anciões para especular sobre a possibilidade do Greedy ter adquirido o conhecimento do antigo Conselho Superior da técnica da “Fusão”.
    É sabido que o Greedy é um gênio do mal, que possui o conhecimento científico e tecnológico dos antigos Thaion e utiliza-se da magia negra, em vez da magia branca dos Wyzen, para concretizar os seus planos diabólicos.
    O fato é que o Greedy sabe como ativar e disparar a Arma Antiga e os pristonianos esqueceram-se de como manipular as forças dos Morions e dos Tempskrons, conjuntamente, desde a última Guerra dos Deuses.
    Além disso, não há tempo de assimilar os conhecimentos secretos dos pergaminhos nem ninguém com capacidade para utilizá-los, como fazia “A Grande Aliança”.
    Mais assustador ainda é o fato da sinistra profecia do Draxos estar se concretizando nesse momento, em que a Arma Antiga está apontada para a cidade de Pillai.
    A Sábia Celina ainda não sabe como transpor a barreira mágica-tecnológica do Greedy para desativar a Arma Antiga e sente as suas esperanças se esvaírem.
    Em meio a essa discussão infrutífera, de repente, o Comandante Derik adentra a sala do Conselho e os interrompe para relatar um alerta emergencial.
    Centenas de monstros transformados pelo DNA dos clones do Greedy e outros, que costumam habitar as ruínas da Arma Antiga, foram avistados, em formação de batalha, nas regiões do Santuário Congelado, do Lago da Ganância e da Terra Maldita, e parecem estar se movimentando em direção à cidade de Pillai.
    As tropas, que estavam guardando a Arma Antiga, são obrigadas a se direcionar para essas regiões para conter o avanço das hordas.
    Simultaneamente, há uma mudança no comportamento dos Nihil, seres de pura energia telúrica, que começam a se agitar e a movimentar-se de forma errática, à medida em que a energia da Arma Antiga pisca intermitentemente, como se estivesse se recarregando.
    Ao mesmo tempo, estranhos relatos de extensas áreas sendo incendidas, em diversos locais e sem aparente conexão, como se tivessem sido misteriosa e intencionalmente incineradas, começam a chegar com uma frequência cada vez maior. A silhueta de uma criatura alada, momentos antes dos insólitos incêndios ocorrerem, é associada a alguns desses incidentes.
    Subitamente, em meio ao caos que se instala, uma densa névoa toma conta da sala do Conselho de Anciões.
    Um par de olhos vermelhos ameaçadores e a voz feminina daquela que se apresenta como a Guardiã de Midranda anunciam a chegada daquele que vem com uma gargalhada estridente.
    Uma misteriosa presença sombria começa a tomar forma e a materializar-se, à medida em que a névoa se dissipa.
    Imediatamente, a Clériga do Templo, a Sábia Celina e as sacerdotisas Safira e Esmeralda atacam psiquicamente essa tenebrosa presença, que parece querer atravessar um portal a partir de outra dimensão remota.
    A ameaça é contida, temporariamente, mas Celina cai desmaiada, logo após o aterrorizante confronto e é socorrida pelas demais.
    A Guardiã de Midranda e a misteriosa presença sombria desaparecem através da névoa que os envolvia da mesma forma que invadiram o salão.
    A Terceira Guerra dos Deuses começou!

    Confira os detalhes do evento A Terceira Guerra dos Deuses – Parte 1: Gênesis nas tabelas abaixo:








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    Engaje-se na maior batalha de todos os tempos! ⚔


    Equipe Priston Tale
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