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[ENCERRADO] Concurso Cultural: "Contos Especiais"

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  • [ENCERRADO] Concurso Cultural: "Contos Especiais"




    Boa tarde, nobres pristonianos! ☕
    Sim, com um cafézinho, porque o café espanta os males e aquece o coração. Não confio em quem não gosta de beber café a qualquer hora do dia! 😂

    Vou compartilhar bastidores exclusivos da Zenit Games, estão prontos para conhecer um pouquinho mais da personalidade dos GMs?! 🥁

    Somos completamente apaixonados pela história do Priston! Embarcamos na história como se estivéssemos lutando lado a lado com o Comandante Derik e nos sentindo pessoalmente protegidos pela bênção de Idhas. Ficamos arrasados com a morte da Esmeralda, sentimos um amargo no estômago toda vez que pensamos no tanto que a Dama da Neve já sofreu, e ninguém ainda superou a trágica história de amor do Valento e da Caoscara, ainda que Kithius e Celina tenham chegado muito perto!

    Dentre todas as tramas e subtramas, existe uma que sempre gera debates homéricos: o melhor vilão!

    Pra mim, é muito óbvio que é o Greedy. O cara é responsável pela existência do Trollecoy e de inúmeros outros vilões que somos obrigados a enfrentar até hoje. Foi ele quem restaurou a Arma Antiga, e foi ele quem disparou contra Pillai, marcando o regresso de Midranda. Greedy é ardiloso e está por trás de incontáveis planos e ataques, que têm impacto no continente até hoje, mesmo depois de mais de dois anos que foi definitivamente morto pelo Comandante Derik.

    Mas, para o [GM]Andromeda, o Midranda é insuperável e não há ação do Greedy que prove o contrário. Engenhoso, manipulou o Yagditha e tantos outros servos ao seu bel prazer, apenas para se fortalecer enquanto recuperava as energias. Duelou contra o povo pristoniano e o povo das águas até condicioná-los a uma vida de eterna tortura, os convertendo em seus servos e fazendo os corpos sem mentes pensantes defendê-lo nas profundezas do mar.

    Não consigo concordar com o Andromeda! Mas, e você?
    Quem você acha mais poderoso? Greedy, Midranda, ou outro Boss?

    Queremos muito saber a sua opinião, mas, explorando a nossa paixão pela história do Priston!

    Vamos juntar as duas coisas, então?! 🥰


    ► CONCURSO CULTURAL: CONTOS ESPECIAIS

    Eleja a entidade hostil que você considera mais poderosa no Priston, deixe a imaginação fluir e crie uma história enfatizando o poder dele, dentro do universo do jogo.
    Use a criatividade para explorar a frente que quiser, o universo do Priston é o limite!

    Seguem algumas diretrizes para nortear a construção da história:

    A história da sua imaginação não precisa obedecer fielmente aos acontecimentos legítimos do Priston. Por isso, não se preocupe caso tenha que adaptar um acontecimento e mudar o desfecho real, ou, ainda, caso tenha que criar acontecimentos que nunca existiram.

    Para deixar tudo ainda mais eletrizante, a única exigência na composição da história, é que haja um momento de tensão. E quem faz a tensão acontecer é o escritor! 💪 Não poupe elementos para fazê-la acontecer, seja como tema principal da sua história, ou de maneira mais discreta e contida. Tudo é válido, desde a mocinha que se perdeu nas ruínas de um local macabro, a um objeto sagrado que não está mais sob proteção do nobre guardião.

    A história precisa ter, no mínimo, 200 (duzentos) caracteres. Não há limite máximo.

    A história deve ser composta por capítulo único.


    ► OK! O que eu ganho com isso?

    Além de provar ao Andromeda que o Greedy é o melhor, porque é claro que todos vocês concordam comigo
    cof cof, está valendo uma baita de uma premiação também! Vejam só:







    ► Legal! Quanto tempo eu tenho para participar?

    O Concurso Cultural “Contos Especiais” começa agora, e encerra no dia 11/04, às 13h00!
    Vencerá aquele que apresentar a história mais convincente para provar que a entidade escolhida é, de fato, o melhor e mais poderoso vilão do Priston!

    Os resultados serão compartilhados na segunda-feira seguinte, dia 18/04/2022.


    Não fique de fora! Deixe a imaginação comandar e participe, quero muito saber qual o Boss que você mais teme! 💥

    Grande abraço!

  • #2
    Onde postar a história?

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    • [GM]Cepheus
      [GM]Cepheus comentou
      Editando um comentário
      Olá Arch2020.!

      A história deve ser postada neste tópico mesmo, ok? Boa sorte!

  • #3
    Conversa de Bar: O Dragão...

    Olá! eu me chamo Mellmor, creio que alguns me conheçam no mundo do Priston Tale... Sim! sim! aquele maguinho que vive perambulando pelo continente.

    -Hoje venho aqui contar uma história de bar que tive certa vez com a majestosa [GM]Piscis, que afirmava que o Greedy seria o mais poderoso Boss circulando pelo continente, mas que foi rebatido pelo [GM]Andromeda que afirmava que o midranda seria o mais poderoso boss do Mundo Pristoniano.

    -A [gm]piscis trouxe argumentos falando que o Greedy era um cara um tanto adiloso, que ele tramava as coisas no sigilo e quando percebesse já era tarde demais! Por outro lado o [gm]andromeda argumentava que o Midranda era tão influente que fez com que o Yaghditha se curvasse aos seus caprichos.

    -Já eu por minhas experiências no continente, tenho uma ideia diferente de quem seria o verdadeiro chefão do jogo!
    -Na minha humilde opinião! não existe ser mais magnifico, belo e poderoso do que o Kelvezu! Explico!


    -Quem sobreviveu às 2 grandes guerras divinas? Sim! o Kelvezu!

    -Quem Expulsou o Dragão de SnowStorm que tava querendo ditar as coisas no continente? Sim! o Kelvezu!

    -Ahhh!!! falando nisso... lembro de uma ironia do destino... O SnowStorm além de ser derrotado pelo Kelvezu, ficou tão bolado nas profundezas do Abismo do Mar Congelado que ao conhecer a Dama da Neve, fez amizade com ela para manipula-lá. O Dragãozinho safado com rancor do Kelvezu tramou com a Dama da Neve para desbancar o Kelvezu, dito e feito! os dois foram em busca de vingança contra o Kelvezu e adivinha??? Sim! foram derrotados! Isso me faz pensar que a vingança nem sempre compensa né?! pois no final o Dragão de SnowStorm voltou para o Abismo do Mar Congelado e a sua amiga Dama da Neve Foi aprisionada pela Celina e agora o mesmo nem a amizade da Dama da Neve tem mais...

    -Continuando... Após a segunda guerra dos Deuses, o Kelvezu resolve se isolar em seu covil que por si só já é de outro nível né gente?!
    -Pow... Quem mais tem um mapa com o seu nome no mundo pristoniano??!! Só o Rei dos Dragões mesmo...


    -Bom! já enfrentei vários chefões do Mundo Pristoniano com meus amigos lutadores; HeavenStorm, Maicky2010 e Fssiegfriedd, houve certa vez que a gente conseguiu até mesmo pegar o amuleto do yaghditha...



    -Houve até um tempo que era costume diário caçar o draxos, greedy, yagh e o midranda... Todos eles eram derrotados pelo nosso grupo, mas não houve uma vez que desafiamos o Kelvezu!! Nunca perguntei a eles o motivo, mas creio que seria uma batalha difícil!


    -Muitas pessoas acreditam que após a segunda guerra o Kelvezu ficou confortado em seu Covil, mas eu sei que por mais que parece ser isso, acredito que existe um motivo por trás dessa tomada de decisão...

    -Certa vez adentrei no Covil do Kelvezu para desafiá-lo a um duelo, nossa batalha durou dias! Gastei toda a mana que tinha levado comigo, minhas poções de recuperação de vida estavam chegando ao fim, chegou um momento que pensei que não teria mais como voltar para casa, pois o Dragão é sinistro! mas nossa luta acabou digamos que em um empate (saí em retirada estratégica kkk), mas um pouco antes de ir embora de nossa batalha. Algo me deixou muito curioso, pois atrás do Kelvezu existia uma espécie de portal, uma barreira... E eu só consegui fugir por conta de que ele não me perseguiu, pois parecia estar protegendo algo ou impedindo que algo saia daquele portal.

    Me lembro da ultima frase que ele me disse...

    "Se não fosse por mim, A Donzela Flamejante já teria consumido o continente inteiro".

    Enfim, isso foi uma conversa de Bar com os majestosos(as) Piscis e Andromeda e assim encerro minha história por aqui...





    Editado por jeanjpx; 09/04/2022, 02:02.
    https://www.youtube.com/@mellmor




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    • #4
      Belphegor o destemido

      A diversos séculos o continente de Priston tem gozado de uma " falsa paz" entre seus moradores, as guerras mitológicas contra demônios e grandes bestas foram sendo esquecidas e deram lugar a disputas de clã's o que aumentou o ego dos guerreiros que começaram a se julgar fortes não pela sua bravura, mas pelo amontoado de gangues onde o único objetivo é subtrair dinheiro e pouco se importa com o companheirismo e a irmandade.

      Belphegor o destemido surge de um lugar que poucos se lembravam, a tempos que os guerreiros do continente não desbravam os escombros do templo maldito, talvez por se julgarem fortes demais para ir a um campo de batalhas tão fraco, no escudo do templo uma grande besta se fortalece, se alimentando da energia dos monstros dos locais e evoluindo sua força para atacar o castelo de batalha e destruir todos os clã's do continente. A intriga e a mentira que é uma grande Arma de Belphegor já está implantada, o ego dos homens, mágicos e guerreiras está em patamares super elevados.

      Ele surge em mais uma batalha contra os moradores das terras pristonianas e esmaga a terça parte de seus habitantes, após escraviza a restante até o nascer de um novo povo os guerreiros da espada flamejante, cavaleiros destemidos que são adorados desde o inicio dos tempos, que estão se fortalecendo para reestabelecer a paz, união e boas novas ao continente de Priston.

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      • #5

        O inicio.

        Quando ainda havia somente escuridão no universo, surge uma imensa energia criando um novo mundo. Priston Tales, surgindo grandes raças de guerreiros, como os Elfos, Orc´s, Ogros, Magos, humanos, anões, porém com isso, não apenas os guerreiros surgiram, mas também entidades hostis em sua mais intensa variedades.
        Após anos de guerras entre o bem e o mal, depois de os monstros dizimarem quase todas as raças de guerreiros, apenas uma raça se sobressaiu, os humanos, com grande facilidade de adaptação e aprendizagem, tendo adquirido grande conhecimento com as outras raças, conseguiu forçar as entidades hostis a se esconderem, então conseguiram trazer paz para todo o continente.

        Depois de alguns anos de paz, uma terrível ameaça soa pelo continente do Priston, algo que surgirá das mais profundas crateras do oceano, algo jamais visto até o momento, um ser poderoso, com grande poder de persuasão, que conseguiu convencer com grande facilidade todas as raças de monstros, os mutantes, mortos vivos, mecânicos, normais e demônios. Seu nome, ainda uma incógnita, os pristonianos o chamam de “MIDRANDA”.
        Depois de um grande período de rumores, estes mesmos deixa se ser rumores e, Midranda com um grande exercito de monstros se dirige as cidades mais povoadas do continente, Ricartem e Pilai.

        Soa as sirenes de perigo eminente, e todos os guerreiros, com grandes habilidades, força, magia e sabedoria, adquirido pelos seus antepassados, e de todas as raças, se reúnem e se preparam para a grande guerra, mas ainda são fracos perante tão grande ameaça, e então surge grandes espíritos, que concedem o poder de melhorar suas almas e seus equipamentos. Com tudo pronto eles se dirigem ao grande conflito, onde todos acreditam ser o mais difícil e árduo de todos os tempos, e sem outras raças guerreira para ajuda-los, tudo depende apenas deles.
        Inicia a grande guerra, enfrentando a primeira horda de inimigos, sem grandes dificuldades, porem deixando os guerreiros pouco cansados. Então de longe eles avistam uma nova horda de inimigos, agora com maior tamanho e pressão espiritual, e bem no fundo, os temidos BOSSES, YAGDITHA, GREEDY, MOKOVA, TULLA, KELVEZU, SHY E VALENTO, deixando os guerreiros mais preocupados do que nunca, mesmo assim, eles não temem, pois se eles perderem a grande batalha, perderão a guerra e será o fim de tudo, e de todos.

        Então se inicia a grande batalha e os grandes guerreiros, LUTADOREs, PIKEMANs, GUERREIRAs, ASSASSINAs, MECANICOs e CAVALEIROs na linha de frente, e com um grande suporte logo atrás deles com as melhores ARQUEIRAs, e ATALANTAs, e logo seguida, os MAGOs, XAMAs E SACERDOTIZAs, dando todo o possível, com os encantamentos que aprenderam com as grandes raças sábias do passado. Após derrotarem todos os monstros de baixo nível, e sofrendo tantas baixas, chegou a hora, todos os grandes BOSSES sob o controle persuasivo de MIDRANDA, atacam sem temor os guerreiros do mundo Priston, e após horas de incansáveis lutas, todos caem perante os guerreiros do bem. Chegou a hora, Midranda se dirige ao campo de batalha, e enfrenta os guerreiros que ainda continuam de pé, mesmo sendo poucos que ainda conseguem lutar, eles conseguem desferir um grande dano sobre Midranda, e inconformado com a derrota, tenta fugir, porém , grandes Atalantas usam uma de suas habilidades para deixa-las mais rápidas, e alcançando o grande Midranda, atira suas lanças e atingem em cheio o coração, que todos acreditava, que não havia, porém estava lá. Que com o orgulho de um grande demônio que dominava sua dimensão, estar aos pés de uma raça “insignificante”. Mas antes de morrer, ele exclama, “eu voltarei, e voltarei com um poder ainda maior e com aliados mais fortes do submundo do fogo e do gelo.”

        Após sua vitória, grandes sacerdotisas, iniciam a ressureição dos guerreiros que ainda não haviam perdido suas almas, e curando outros que se encontravam feridos. Trazendo a paz novamente para o continente do PRISTON TALES.

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        • #6
          Esta chovendo FOGO



          Há mais de 25 anos desde o surgimento dos primeiros agrupamentos do continente de Priston Tale, este tem sido o nome mais temido.
          Um dos primeiros chefes que ja causou muita destruição e dor a todos.
          Motivo do inicio dos treinamentos de muitos guerreiros que hoje desbravam novos lugares, caçando criaturas, adquirindo experiência e se equipando com os melhores itens já craftados.

          Há quem diga que ainda tem pesadelos com um de seus mais furiosos ataques a cidade de Ricarten há muitos anos atrás, onde causou dor e medo aos comerciantes, viajantes e guerreiros que estavam presente. Fez com que guerreiros do norte mais extremo do continente viajassem da cidade de Pilai para ajudar a combater esse mal chamado BABEL.

          Desde sua ultima aparição dentro da cidade de Ricarten, período que ficou conhecido como Dimensão do Caos os mais forte guerreiros se recuperam dos danos causados por tal entidade.

          A história começa com rumores de seu retorno, prometendo vingança a todos os habitantes do continente.

          A mensagem se espalha por todos, com a incerteza de quando e onde os guerreiros seriam requisitados, para que com suas mais fortes habilidades pudessem impedir a destruição que poderia ser causada ao continente de Priston tale.

          Após anos de aparições nos lugares conhecidos como "Estrada de Ferro do Caos" e "Coração de Perum" onde diariamente trazia uma chuva meteórica de destruição e medo e que apenas os mais corajosos se atreviam ir a sua caça, o que ninguém sabia era que tais aparições eram feitas com um único propósito, absorver a energia dos guerreiros para fortalecer seu exercito!

          O que estava por vir, ninguém sabia... Com tantas outras ameaças ao continente, guerreiros estavam focados no combate do ardiloso Greedy, no fundo das profundezas o Midranda, o temível Draxos, o rei do gel Tulla, entre outros... Enquanto o poderoso BABEL articulava seu próximo e grandioso retorno.

          Após alguns guerreiros avistarem máquinas saindo de seus habitats em direção ao sul, o continente entra em alerta!! A tensão se espalha por comerciantes e moradores de todos os lugares. Qual o propósito de tal caminhada ?

          Por mais que alguns guerreiros tentassem combater tais monstros, nada os impediam de continuarem, após anos sendo fortalecidos pelo poderoso BABEL eles continuavam sua jornada, com muitos guerreiros ocupados combatendo as demais ameaças, aqueles que tentavam algo, eram derrotados por máquinas que seguiam em direção ao Sul.

          Com o continente em pânico, eis que o que era apenas memória na cabeça de uns e história para outros se repete, em proporções gigantescas ao que havia ocorrido no passado o dia conhecido como a DIMENSÃO DO CAOS havia começado...

          Centenas de monstros fortalecidos por anos, atacando a cidade de Ricarten novamente, todos os guerreiros do continente tentando defender a cidade como podiam, o CAOS havia se instaurado naquela região, mas o pior ainda estava por vir.

          Depois de horas de batalha, muitas perdas, mas com os bravos guerreiros eliminando os monstros que ali causavam destruição, após anos sem dar as caras por aquela região, ressurge ele, com um poder NUNCA ANTES VISTO!! O BABEL, reaparecendo com sede de vingança e trazendo mais dor e destruição a cidade de Ricarten.

          Ele só não contava com um detalhe, a perspicácia, união, experiência, e a paixão de todos os guerreiros por aquele lugar, a grande batalha havia começado, centenas dos mais forte guerreiros reunidos na cidade contra o mal maior.

          A batalha foi árdua, todos utilizando as suas melhores armas e habilidades, após horas de luta, com muitos guerreiros feridos e mortos, mais uma vez o bem venceu o mal, com a combinação de habilidades e armas fortalecidas o final desse dia histórico foi pior para o BABEL, derrotado por aqueles que arriscaram suas vidas para proteger este lugar histórico do continente...

          Meses depois do ocorrido a cidade ainda é reconstruída, todos falam que nunca viram tamanho poder em uma só criatura.

          Enquanto alguns dos mais temidos habitam seus recintos e desafiam guerreiros a irem até lá pela glória de uma batalha o grande BABEL trama mais uma vez um ataque aos inocentes e indefesos...

          Com mais uma histórica derrota, será que ele continuará se fortalecendo ao longo dos anos ? Será breve o seu retorno ?

          Isso só o tempo irá responder...

          Uma coisa é certa, todos os bravos guerreiros continuarão com a paixão por este continente o que dará forças para lutar contra quem quer que seja!!
          Editado por tegotae; 31/03/2022, 07:15.

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          • #7
            Meu coração não vai aguentar até o final do Concurso Cultural, estou emocionada! 🥺 Vocês dão aula de criatividade e condução de texto, me sinto afortunada de estar acompanhando essas histórias geniais!

            A Higurashixxx estava com algumas dúvidas, e pediu espaço no canal do clã IrmandadeHopiana, do Discord, para saná-las. Achamos as dúvidas muito sensatas, e vamos compartilhá-las com vocês, caso seja a dúvida de mais alguém também! 😃 Fica o espacinho de gratidão à [PICOLÉ] por perguntar e nos ajudar a dividir mais esclarecimentos com todos os pristonianos!

            O comentário, com a história, pode conter edição? Caso sim, existe limite para número de edições?
            Os comentários podem conter edição, e não existe limite máximo para as edições. Mas, as edições devem ocorrer apenas durante o período do Concurso Cultural. Se houver edição após o término do Concurso, a história será desclassificada.

            O capítulo único pode ser separado por espaços estratégicos, ou ícones especiais?
            Sim, desde que não descaracterize o capítulo único que estabelecemos como obrigatório. Existem divisões usadas para estabelecer mudança de espaço ou mudança de tempo, que ainda são do mesmo capítulo, e só dividem melhor a leitura para melhor adaptação do leitor. Não tem problema algum usar esses recursos.

            Cada jogador deve postar apenas uma história, ou podem postar duas ou mais?
            Se jogueeem na criatividade! Podem postar quantas quiserem, eu vou amar! 😍

            Podem usar “links” na mensagem? Como trechos de música, imagem visual dos personagens, desenhos feitos para a história, etc?
            Podem sim! Super chique e climático, inclusive!

            Grande abraço pra todo mundo, que os Bosses do BPT continuem povoando a nossa imaginação! \o/

            Comentar


            • tegotae
              tegotae comentou
              Editando um comentário
              Até quando serão aceitas as histórias ?

            • [GM]Piscis
              [GM]Piscis comentou
              Editando um comentário
              Até o dia 11/04/2022, às 13h00, ​​​​​​tegotae! \o/

          • #8
            [FANFIC] Anéis do Acaso

            Recomendação: https://www.youtube.com/watch?v=zKOszger04w
            Ouça as músicas indicadas no decorrer da leitura \o/ Para essa, deixe o volume bem baixin mesmo, só o sopro de fundo ~


            Há algumas semanas tenho me sentido um pouco só, sinceramente… Eu sei que a culpa é minha, mas não é como se fosse tão simples mudar por mim mesma, Affu.

            Enquanto meus companheiros de aventura tem ficado cada dia mais fortes, devido as grandes investidas realizadas contra o exército de Midranda, e os árduos treinamentos da Instrutora Aline, eu não consegui acompanhá-los tão bem, reprovando em alguns Desafios, que não me permite estar nas mesmas missões que eles.

            Enfim, para matar o tédio, enquanto rezo pelo retorno em segurança dos meus companheiros na missão que lhes foram entregues, resolvi visitar o Jardim Rosemary, que fica ao longo da região oeste da Estrada dos Ventos. Quando era pequena, ouvia histórias de que era um local místico e embora eu nunca tenha encontrado nada de diferente por lá, é um lugar que me acalma, sinto uma energia muito boa emanando de lá e é disso que preciso agora!

            O Outono tem chegado de mansinho no continente, dá para notar o desfalque nas folhas das árvores e vegetação. Para minha sorte, o Jardim Rosemary, que logo avistei pelo horizonte, estava intacto ainda!
            A caminhada levou alguns minutos, mas realmente valeu a pena!
            Me acomodei sobre algumas raízes enquanto mergulhava no aroma das flores, ao me deitar bem no centro no Jardim, pensando um pouco sobre como eu poderia ser mais útil nessa guerra, mesmo sendo fraca e com tão pouca coragem para enfrentar os temerosos monstros que meus companheiros encaram… Não demorou até que o sono me apanhou.
            Foi um cochilo gostoso, mas não é um sonho que vai me tornar mais forte…




            Assim que abri os olhos, percebi que as flores à minha volta estavam emanando uma fragrância mais suave, e estavam mais… Secas? Será que dormi tanto ao ponto do Outono chegar de uma vez?! Sentei e me pus a olhar ao redor. Na verdade, não só as flores, toda a vegetação estava mais seca…

            — Um Uhuumm, humm hum-humm humm — Ouvi alguém murmurando uma canção num doce tom.

            Ao olhar para trás, havia uma Linda mulher de longos cabelos castanhos, próxima a uma das árvores do Jardim. Aparentemente ela estava com alguns fiapos de grama na mão. Seu rosto era tão Angelical e sereno que fiquei encantada com sua feição…

            — Oras, não notei que havia mais uma pessoa por aqui! Perdão, caso eu tenha lhe acordado! — Falou ela olhando diretamente para mim, após eu levantar minha cabeça sobre as flores que sobravam para olhá-la.

            — Aarhh, nem esquenta! E-eu estava apenas descansando um pouco e… Acho que dormi demais, na verdade. — Falei me levantando, enquanto tirava os fiapos de capim que grudaram no meu cabelo e das minhas roupas enquanto cochilava.

            A mulher deu um Doce sorriso e prosseguiu:

            — Venha cá, garota!

            Me aproximei, me sentando próximo aos pés dela. Suas roupas eram engraçadas, digo… Incomuns! O Roupão era num tecido rosado e leve, havia um peitoral e uma ombreira de armadura. Não vejo mais Sacerdotisas usando este estilo, pareciam meio antigas na verdade. Com um tom sereno e passando a mão sobre a minha cabeça, ela falou segura, mas ainda sim me dando uma bronca gratuita:

            — Você precisa tomar mais cuidado com os locais que elege para descansar, moça. Aqui não é seguro, peço que retorne a cidade o quão antes!

            — Como assim…? Só tem coelhos e mais coelhos, e às vezes alguns Duendes, mas nada de mais. Desses eu sei cuidar! — Respondi confiante — E você? O que faz por aqui?

            Ela respirou fundo antes de me responder, suspirando:

            — Não tenho dúvidas de que por uma eternidade, irei sentir falta deste Jardim… Você me parece ser jovem ainda, e quando eu era mais nova, gostava de me dedicar aos estudos sobre magia aqui… E foi aqui que encontrei o meu amado também…

            Em sua face, ela estampava o sorriso mais puro que já vi e em sua mão, estava um trançado de folhas e gravetos, quase que no formato de uma coroa, e havia algumas flores no chão. Provavelmente as mais bonitas do Jardim, que agora estava murchando, dando espaço para uma das épocas mais secas do ano. Observei também que em sua mão havia um lindo Anel, quase que no mesmo tom do tecido de sua roupa.

            — Foi aqui que recebi este Anel… — Falou ela passando com uma mão suavemente sobre a outra — e que me despedi do meu amor também. Desde que a Epidemia chegou, este lugar não é mais seguro. — Falou ela se levantando.

            — Epid… — Neste mesmo instante fui interrompida por um chamado, outras pessoas, tão bem trajadas quanto ela, que se aproximavam rapidamente, mas quase como uma passeata.

            Recomendação: https://www.youtube.com/watch?v=078O_cfeiVY
            Mesma orientação, deixar baixin o volume também ~


            Haviam diversos guerreiros, Cavaleiros com armaduras de metal bastante brilhantes (na verdade, pareciam aquelas armaduras que eu via nos livros antigos de História, hahaha!) e uma Atalanta segurando uma lança beeem comprida, com uma bandeira na frente dos demais. E mais pessoas se aproximavam. Não sabia identificar a proficiência de cada um, pois suas roupas eram esquisitas também, mas tenho certeza de que haviam alguns Mecânicos e Lutadores no grupo. Hmmm, sinto que já vi esta bandeira antes…

            Shy! — Apressou um dos Cavaleiros, que se aproximava de nós — Estamos quase no horário, você já está preparada?!

            Meu rosto foi ao chão!
            Foi só então que me toquei que… Não estou na minha época!!! Estes trajes antigos… A bandeira é da organização Sabedoria Real?!… E esta mulher… Não é possível que isso esteja acontecendo!!!
            Ela começou a caminhar na direção do Cavaleiro e me levantei correndo também, tentando segurá-la:

            — Você é a Shy??!!

            — Pois não…? — Perguntou ela confusa com a minha pergunta.

            — Quem é esta tampinha, Shy? — Perguntou o Cavaleiro olhando torto para mim — Espero que ela não esteja te atrapalhando.

            — Não! Ela estará me fazendo companhia, até o Altar. — Respondeu Shy sorrindo — Você me acompanhará, não?

            Não pude negar, e balancei a cabeça concordando com aflição, ainda tentando colocar os parafusos para funcionar.
            Novas pessoas se aproximaram e mais trajes antigos eu via. Havia um velhote barbudo, creio que seja o líder da organização Sabedoria Real (que tanto estudei há alguns anos atrás…) e estava acompanhado de outros Magos e Sacerdotisas e todos com trajes nobres, e pra época, pareciam ser de alto escalão.
            Me pus a espiá-los por trás de Shy, que segurou a minha mão enquanto o grupo se aproximava.
            Houve um silêncio súbito e todos ao redor ouviram pacientemente as palavras do sábio velhote:

            — Caros, estamos reunidos para celebrar a nossa resistência e a força da nossa união. Com os nossos conhecimentos combinados, daremos um fim ao sofrimento e sobreviveremos para contar a nossa história para as futuras gerações!

            — EERRHHH!!! — Agitava a multidão.

            Aproximaram-se de nós uma Atalanta e dois Mecânicos: a Atalanta carregando um lindo Cajado, cujo qual nunca havia visto semelhante antes! Era o mais lindo que presenciei tão de perto, nem mesmo as tão desejadas Armas Abissais seriam tão polidas, aahh que sonho de consumo… Nas mãos de um Mecânico, havia um jarro com um líquido luminoso branco e no outro havia um receptáculo lacrado com algo feio dentro (eca!).

            — Iniciaremos, então, a Procissão! — Finalizou o velhote.

            Shy vestiu sua coroa de flores, enquanto caminhava à frente do grupo, creio que voltando perai, perai… Pillai? … Bem, a direção era mais ou menos a mesma… Enquanto me puxava com a outra mão.

            — O soro! — Resmunguei repentinamente travando todo o movimento da multidão — Gente, PAREM! – Exclamei.

            Certo, todos pararam.
            Era o que eu queria? Sim.
            Era o que eu esperava? Não.
            Aaaahh, que vergonha, Santa Idhaas! E não há um buraco pra enfiar a minha cara…
            Tomei postura novamente e continuei:

            — Eu tenho uma coisa pra contar… Talvez seja a história mais doida e audaciosa que vocês já ouviram, mas por favor, ouçam e acreditem em mim! — Exclamei.

            Todos pararam ao redor, e vi alguns olhares curiosos, mas bem como olhares de reprovação também.

            — Vocês não podem fazer o soro agora! Essa coisa que vocês querem fazer e sintetizar o soro, não está no ponto ideal ainda!!

            A expressão de alguns era como se eu tivesse insultado o velhote barbudo. Talvez insultá-lo teria sido um pouco menos pior.

            — Digo… Se houver outra forma de fazê-lo, ou mais tempo para estudar e dominar este tipo de magia. Deve haver outra forma de parar a Tempestade da M- digo, EPIDEMIA! O corpo de Shy não irá suportar a sintetização do soro! Vocês irão transformá-la em um monstro para abandoná-la na Torre Sem Fim! — Neste ponto eu já estava um pouco nervosa, na verdade, muito nervosa… — Um local horrível onde até hoje aprisionam as almas dos bravos guerreiros que deram a vida por nós e foram amaldiçoados pelos Asmodianos!

            — Mas que ousadia a sua… — Ouvi um murmúrio num tom de deboche, mas não sei bem de onde veio.

            — Prossigam! Não podemos parar agora! A Epidemia segue avançando e não podemos ficar aguardando!

            Todos voltaram a caminhar, e Shy me encarava sem reação (talvez pela revelação? Pensando melhor, foi cruel da minha parte, mas eu não podia deixá-la se sacrificar assim!), até que respirou fundo e estendeu sua mão novamente, pedindo que eu a acompanhasse.

            — Eu me recuso! — Exclamei brava por não me ouvirem — Eu sei que não há muito tempo, mas deve haver outra maneira, Shy! Você é diferente de tudo o que já me disseram a seu respeito! Você é doce, amável e não merece padecer desta forma!

            Apesar de toda a comoção, ela parecia estar Livre de arrependimentos.

            — Às vezes a vida nos entrega Desafios que parecem insuperáveis, mas não podemos nos abater diante deles! Nós sabemos que não tivemos muito tempo para aprimorar a sintetização, mas é imprescindível que ela seja feita agora, pois não há muito tempo sobrando. Quanto mais demorarmos para criar um antídoto, mais pessoas serão infectadas pela Epidemia e perecerão em vão. Precisamos nos apressar antes que mais vidas sejam levadas… Aparentemente você conhece os riscos, mas alguém precisa sintetizar o soro, e eu estou disposta a este sacrifício! — Falou ela sorrindo serenamente.

            Como alguém poderia manter-se tão imperturbável sabendo que está assinando seu atestado de óbito (como humana) e um sofrimento sem fim…? Ela certamente não sabe de todas as consequências da sintetização, mas não está acuada diante o desconhecido…

            — Me perdoe… — Expressei.

            Segurei sua mão novamente, frustrada…
            Shy não merece ser exilada para sempre nos andares mais altos da Torre Sem Fim… Não acredito que estou desperdiçando uma única chance de impedir este sofrimento…
            Tenho certeza que se os sábios compreendessem realmente meu objetivo, teriam dado uma nova chance para estudos mais aprofundados sobre a sintetização, evitando que fosse dessa forma.

            Caminhamos bastante ao Norte, mas não chegamos a Pillai, e sim uma colina próxima ao mar. Havia uma base montada com um Altar e lá estavam os itens finais para a sintetização do soro.
            Todos os guerreiros da passeata estavam parando de segui-la, deixando-a seguir em frente. Haviam outros dois Magos de túnicas Azuis, além dos Mecânicos que carregam a jarra com o líquido luminoso e o receptáculo lacrado, e a Atalanta que levava o Cajado nos seguindo.
            Shy parou por um instante e se virou para mim:

            — A vida é mais mágica quando se é jovem ainda… — Cuidadosamente, ela segurou as minhas mãos e me passou o Anel que estava usando — Peço que aproveite a sua, e que não se acanhe diante das dificuldades da sua vida! Seja forte, pequena viajante-temporal!

            Shy seguiu caminhando até o centro do Altar, e um dos guerreiros que acompanhava o velhote pediu para que eu me afastasse.
            A luz do sol poente batia quando a cerimônia para sintetização do soro se iniciou.

            Diante de Shy, foram colocados o jarro e o receptáculo lacrado.
            Sobre os cochichos da multidão e do que me lembrava das aulas de História que tive na Academia Real, o líquido luminoso era a chama de esperança entregue pelos deuses, mas que somente a união dos povos poderia acendê-lo. A sintetização consistia na reversão dos efeitos da Tempestade da Morte, mas não sabia até então como haviam chegado no antídoto.
            Acho que devo ter faltado nesse dia…
            Shy segurou o Cajado que lhe foi entregue pela Atalanta com a mão direita, e com a outra mão ela rompeu o lacre do receptáculo com uma forte Rajada de Vento que disparou ao cortar o ar com seu braço.
            O Cajado era da tecnologia avançada, desenvolvida em conjunto pelos Thaions e os Wyzens, sendo uma forma de auxiliar na manipulação da Mana e atenuar possíveis danos contra o corpo.
            Um imenso Círculo Mágico Azul emergiu no chão ao redor de Shy e o líquido contido no jarro começou a envolvê-la, fluindo pelo ar!
            Do receptáculo, uma sinistra aura negra começou a sair, e tentou agredir Shy, que estendeu sua mão esquerda investindo uma Magia Azul que eu nunca havia visto antes, semelhante a um disparo concentrado de Mana!
            A Mana é a energia de todos nós, mas assim como qualquer outra coisa, seu uso em excesso é prejudicial ao corpo que não está preparado para recebê-la.
            A aura atravessou a investida de Shy, indo de encontro com a palma da sua mão esquerda e a colisão entre sua magia e a aura negra gerou uma nova mistura líquida, que jorrou pelo chão do Altar!
            O líquido luminoso que circundava Shy caiu pelo chão, sobre a mistura já derramada, condensando numa espessa nuvem de cor dourada. Foi nesse momento que os Magos de Túnica Azuis entraram em ação! Ambos executaram uma magia semelhante ao Escudo Energético, só que bolhas muito maiores e usadas não sobre si mesmos, mas retendo a nuvem dourada que formou-se em volta de Shy.
            Dentro das bolhas, as nuvens tornaram-se líquidas novamente e os Magos manusearam-as para longe do Altar, onde foram preparados diversos frascos de poções, que seriam distribuídos entre os civis e guerreiros sobreviventes.

            Este era o antídoto para a Epidemia, que hoje chamamos de Tempestade da Morte

            Quando pude olhar novamente, Shy estava abatida no chão e eu corri para seu encontro, tentando reanimá-la:

            — SHY! Acorde, por favor! — Não consegui conter as minhas lágrimas ao saber qual seria o seu destino a partir deste momento…

            Me sentei rapidamente no chão, levantando a cabeça de Shy, apoiando-a sobre minhas pernas.

            — AFASTE-SE, menina tola! Você vai contaminar-se também! — Berrava o velhote barbudo que vinha ao meu encontro.

            Um outro Mago aproximou-se com uma toalha e poções de HP, enquanto eu segurava o corpo inconsciente de Shy. Ela estava terrivelmente ferida, caso eu não tivesse vindo de outros tempos, dificilmente iria acreditar que ela poderia viver.
            “Sobreviver”, aliás.
            A palma da sua mão estava com uma extensa mancha na cor roxa. As veias do seu braço estavam saltadas numa coloração escura. Após poucos minutos, Shy começa a dar sinais de vida novamente, e acordou mal, muito mal: vomitou algo (horrível, horripilante) em uma coloração escura, e seu braço esquerdo parecia inchado, a mancha roxa começava a tomar uma outra tonalidade e avançada sobre o braço de Shy: aos poucos, estava assumindo uma nova aparência…
            O Mago ao lado a cobriu com a toalha e entregou as Poções de HP, preparadas especialmente para a ocasião e que possuíam um efeito calmante:

            — Por Awell… — Resmungou o Mago enquanto cobria sua face com a mão ao contemplar as feridas pelo corpo de Shy e os efeitos da sintetização do soro.

            Eu sabia que isso aconteceria…

            Após tossir algumas vezes, ela conseguiu enfim falar, ainda cabisbaixa:

            — Eu repetiria isso mil vezes, se fosse necessário… Se fosse o requisito para manter vocês seguros… Cof! Cof! — Sua expressão mudava involuntariamente e era notável sua dor.

            A pequena fração da aura negra que estava lacrada, sendo elemento essencial para sintetização do antídoto, não foi por completo condensado e a mancha na mão de Shy era com certeza parte do dano que ela não conseguiu reter com o Cajado, e agora estava infectando seu corpo.
            Os guerreiros que faziam a passeata, se reuniram novamente, próximos ao Altar, aguardando a mera recuperação de Shy para que pudessem retornar o caminho de volta. Acredito que estavam alocados no vilarejo que, até onde me lembro pelos meus estudos sobre a Tempestade da Morte, localizava-se ao Sul do Jardim Rosemary.
            Sem muitas palavras, prestei apoio para que ela pudesse se levantar e andar, desobedecendo os pedidos de “afaste-se, afaste-se" do velho. Deixamos apenas os organizadores para que pudessem armazenar o antídoto nos frascos de Poções, enquanto os demais se adiantaram à frente, nos acompanhando de volta para o vilarejo de onde vieram.

            Recomendação: https://www.youtube.com/watch?v=sfwJLFuJ9hY
            Pode aumentar o volume B) ~

            Estava ficando escuro já.
            A noite caía sorrateiramente e ainda havia um longo caminho para percorrer.

            Quando nos aproximamos do Jardim Rosemary, Shy começou a passar mal novamente, e após convulsionar, prensou fortemente a mão contra o peito, expressando bastante dor. Repentinamente, brandiu batendo rigidamente o braço direito contra meu corpo, que a apoiava:

            AFASTEM-SE! Errhh — Esbravejou Shy num tom mais grosso.

            Eu caí rolando pelo chão e rapidamente ergui a cabeça, pude ver Shy caindo também pela falta de um apoio, sendo que a sua coordenação motora não estava 100% ainda. E assim que me levantei para me aproximar dela, um imenso Círculo Mágico Azul emergiu sobre seus pés mais uma vez…
            Com uma energia sobrenatural, Shy se levantou sozinha, e das suas costas um par de asas surgiu, seguido de um grito de dor, tomando a figura que eu conhecia…
            Levantei-me desesperada e foi quando ela invocou um poderoso Meteoro Azul de Mana que despencou dos céus atingindo os guerreiros que nos acompanhavam. Haviam diversos feridos, e todos começaram a se pôr contra Shy. Com o impacto do Meteoro ao chão, fui gravemente arremessada para trás e gritei por ela outra vez:

            — SHHYYY! NÃO SE ESQUEÇA DE QUEM VOCÊ É! A AMÁVEL SHY QUE CONHECI NO JARDIM!

            De relance, pude ver pela última vez seu Doce sorriso…

            — Eu… Não quero machucá-los… Me exilem, por favor…

            Tenho a sensação de que somente eu pude ouvi-la.
            E neste mesmo instante, uma forte confusão mental a atacou, fazendo com que ela se jogasse no chão, segurando fortemente a cabeça, se contorcendo. Foi quando instintivamente pensei em me aproximar, mas repentinamente virou-se contra mim, disparando uma densa Rajada de Vento! Eu tentei me defender, sem êxito, fui levada para trás, caindo inconsciente após bater a cabeça contra as raízes no meio do Jardim…

            Dor.

            Quando lembrei que ainda estava viva, senti o forte aroma das flores do Jardim Rosemary…
            Doce aroma…

            Abri os olhos com uma certa dificuldade, estava muito sonolenta ainda e haviam diversas folhas sobre meu corpo. Sentei e me pus a olhar ao redor. Era início de Outono, mas o Jardim estava intacto ainda: as flores não estavam secas, não havia Magos, passeata e nem Shy…



            Recomendação: https://www.youtube.com/watch?v=mwVbJUSC9-M
            Baixin de novo ~


            — Eu juro. – Atestei seriamente, contanto fielmente tudo o que me lembrava que havia ocorrido, embora minha memória não fosse tão boa.

            Ouvi risadas ao fundo.
            Estava eu, na sala do Grandiosíssimo Mestre Raymon, junto a presença de figuras importantes entre os Morions, que ouviam “atentamente” o meu relato. Aborrecida, me aconcheguei na poltrona, me encolhendo enquanto me cobria com a manta que deixaram ao meu lado. Não estava me sentindo muito bem, mas não tenho certeza se foi o sereno da noite ou…

            — Não sabemos como conseguiu tal proeza… — Comentou alguém descontente ao fundo.

            — Pois bem… — Citou o Mago Real Ray enquanto coçava o queixo com as mãos.

            Tenho a leve sensação de que ele não irá me entregar nenhuma nova missão ou me permitirá sair da cidade depois dessa… Talvez fosse melhor ter ficado calada.

            — Não há registros de que de fato há algo místico no Jardim Rosemary. Até então, tratam-se de boatos. Lendas antiga que diz que o Jardim se conecta a outros mundos, sendo uma forma de contatar o desconhec-

            — Pura perda de tempo!!! — Exclamou impaciente a Professora Snake balançando a cabeça em um sinal negativo — Ela estava sonhando, obviamente!

            — Enfim… — Pronunciou o Mestre Raymon respirando fundo — Por favor, Instrutora Amanda, acompanhe-a até Phillya e solicite uma dose reforçada de HP e peça para que ela entregue a moça apenas Poções Pequenas de RES! Daremos como encerrada a sessão de hoje.

            A sala começou a esvaziar-se e apenas a Sr. Amanda permaneceu.

            — Você vai rir d-Atchim!!, de mim também? – Queixei-me sem deixar ela falar antes, enquanto espirrava.

            — De forma alguma, pequena Sacerdotisa! — Disse ela, com um leve sorriso no rosto — Eu não duvido do quão mágico é aquele Jardim, e costumava visitá-lo também.

            A Sr. Amanda apresentava uma expressão bastante positiva até. Mais do que julguei.

            — Aliás, que Anel bonito você está usando hoje! Ele é novo?

            Pensei que meu coração fosse sair pela boca quando olhei para a minha mão…

            — Isso não me pertence, Sr. Amanda... — Respondi assustada ao notar só então que não havia sido um sonho! Eu sabia que não tinha sido um sonho!!!

            Shy continua aprisionada na Torre Sem Fim até os dias de hoje, que é onde consideram seguro deixá-la. A aura negra infectou seu corpo a transformando em um ser imortal, e agora controla a sua mente… Não posso imaginar a escuridão que há no seu coração no estado atual, mas eu jamais esquecerei sua doçura e coragem!
            Somente eu não pude perceber, mas todos sabiam dos riscos, e somente Shy se dispôs a enfrentar os efeitos da sintetização. Se não fosse por Shy, não estaríamos aqui hoje!

            Se hoje temos forças para enfrentar os temerosos monstros que vagam pelo continente, desafiando inclusive um deus, é graças ao amor de Shy por seus semelhantes!

            Não há força maior, que sobreviva ao espaço e ao tempo, senão o amor…
            E o AMOR de Shy provou-se verdadeiramente forte, sobrevivendo às gerações.

            — … E eu preciso entregá-lo à sua dona!

            * Fim *
            Editado por Higurashixxx; 28/03/2022, 12:53.

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            • Higurashixxx
              Higurashixxx comentou
              Editando um comentário
              Willian(valdomiro) Awwnn 🥺🤧💕💕

            • Maester Eriol
              Maester Eriol comentou
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              Nossa J.K. Rolling Brasileira, porque tudo que você põe a mão se transforma em magia, nossa sacer favorita <3

            • Ramon¬menor
              Ramon¬menor comentou
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              Parabens Laurinha , fico top em !
              sem falar nas trilhas sonoras . =]

          • #9
            ,,,.........
            Editado por ZillaKami; 26/03/2022, 18:57. Motivo: Painel errado.

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            • #10
              Eu estava muito feliz, pois finalmente havia retornado para casa.
              Aquelas terras geladas ao leste do continente haviam me mudado, me sentia mais forte e não desejava retornar para lá tão cedo. Após alguns dias em Ricarten lembrei-me que Ian o Mensageiro havia me prometido uma armadura nova, assim que retornasse, mal sabia eu que ele me enviaria para uma nova aventura.
              Ele disse: É uma armadura negra linda, vai combinar muito com você, você só precisa... (nesses momentos vc pensa.. lá vem, se prepare). Mas Owen que me fitou fixamente logo o interrompeu.
              ~ESPERA. Você irá enviar esta Assassina aquelas ilhas ao sul?
              Ao que Ian o respondeu: Sim, acho que é o momento certo.
              Owen ficou com uma expressão muito séria. Logo desatou: Veja jovem, aquelas ilhas de terras mortas não são definitivamente um lugar agradável. Dizem que um mago muito poderoso construiu uma torre enorme que as lendas nos contam não ter fim, também ouvi rumores sobre um monstro assassino por lá, sim! Ele usa uma adaga, mas diferente de você jovem, ele carrega uma espada curta na outra mão, ouvi que seu rosto é a própria morte, ele circula próximo a torre com seu manto negro e já fez muitas vitimas no passado, seria muito sensato enviar um grupo com mais combatentes, você não concorda Ian?
              Ian que por um momento também ficou sério enquanto ouvia a historia de Owen, logo abriu um sorriso e me confortou dizendo: Oras, não ligue para este velho, ele gosta de assustar novos aventureiros, tenho certeza de que se sairá bem, Verkan me disse que você já domina muitas habilidades e até o venceu em combate. Vai ficar tudo bem. Eu acho. Além do mais, você quer muito a armadura não é? Vai ser mais fácil se esconder na própria sombra se você tiver essa armadura negra. Hahahaha.
              ... Por um momento ri, não sei se foi de nervosismo. Aquela historia do Owen realmente me assustara. Mas concordei, eu queria muito aquela armadura.
              Owen que antes me fitava fixamente, agora me ignorava, me desejou boa sorte e não voltou a olhar para mim.
              Ian me deu algumas dicas mais e logo me despedi.
              Corri ao portal.. Ao alcança-lo parei por um momento e reparei no mar logo a frente, passei alguns minutos ali refletindo em como era bom estar em casa. Mas as hordas das trevas não descansavam então eu também não podia ficar ali por muito mais.

              Chegando naquela que chamava Ilha Perdida, me lembrei da historia de Owen, essa terra negra realmente parecia sem vida.
              o sol não adentrava naquele lugar, os monstros que encontrei eram realmente fortes e para piorar eram mortos-vivos, dando ainda mais drama a historia daquele velhote.
              Após uma corrida pela costa, entre os escombros de barcos há muito esquecidos resolvi ir ao centro daquela ilha, péssima ideia, acabei me perdendo, mas cheguei em uma passagem estreita, parecia uma ligação com outra parte da ilha e eu segui. Ali havia sol, mas isso não melhorava aquele ar macabro. Arvores antigas muito retorcidas viviam ali, era fácil se esgueirar por entre elas para não chamar atenção dos monstros, também encontrei flores, que me animaram de alguma forma, enquanto estava ali, escondida em minha própria sombra admirando as flores, levantei a cabeça e pude ver... Aquela torre sem fim.. Era real, estava diante de meus olhos. Corri até o sopé dela, lá encontrei alguém muito parecido com um civil que conheci em Navisko, Era Longbo o viajante, fiquei feliz por encontrar alguém ali, embora em sua companhia houvesse outra pessoa com aparência meio mórbida, alguém que me lembrava Newter de Pilai.. Parei ali renovar minhas poções e quebrar um pouco da tensão, mas o sossego durou pouco, uma enorme aranha com asas veio em minha direção. Longboo gritou: ABOMINAÇÃO.
              fiquei espantado com isso e após mata-la ele me contou que aquele era o nome dela.. Hahah .___.'' Também me contou sobre um ser chamado Mokova que batia muito com a descrição que ouvi do velhote Owen.. Eu não podia desistir só por ouvir historias e assim segui em frente, eu havia encontrado o local ao qual Ian me enviou, lá quebrei alguns cristais e elementais monstruosos surgiam deles, não foi difícil abate-los. Achei que havia conseguido fazer oq me fora indicado. Estava prestes a retornar quando a noite chegou.. Tracei o caminho até aquela torre onde se encontrava os amigos que fiz antes.. Naquela escuridão reparei que algo se moveu. Parecia um capuz.. chegando mais próximo foi que ele se virou para mim!!! AQUELA FACE DA MORTE ESTAVA ALI, meu disfarce na sombra não adiantou em nada! Trocamos golpes, era o assassino de adaga e espada! Para minha surpresa aquela criatura lutava muito bem, eu não poderia derrota-lo solo. Tentei dar um choque na alma daquele monstro, mas ele não se atordoou. Eu fiquei em choque. Minhas habilidades mal acertavam seu manto. Meus golpes não surtiam efeito. Foi quando ele girou incendiando o chão que percebi que era um usuário de magia! Não havia nada que eu pudesse fazer a não ser correr, e foi oq fiz em desespero. Aquele mago espadachim demoníaco não me seguiu, para minha sorte. Conseguindo retornar ao portal e indo a Ricarten contei essa historia ao Owen, que ria muito enquanto eu falava, ao que terminei ele respondeu rindo: Achei que não fosse voltar a vê-la, que bom que esta inteira. Foi assim que conheci aquele ser a quem chamavam Mokova o mago arquiteto da torre sem fim. Ian ouvindo tímido ao lado me entregou outra tarefa. Fiquei irada por não ter ganhado a armadura. Hávia mais a se fazer.. Afs. Está bem.. vamos lá..

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              • #11
                Há muito tempo atrás...

                Havia os Deuses Anciões. Cada Deus possuía seus domínios onde habitavam suas criações e o mundo não havia conhecido a guerra em nenhuma forma. Assim os deuses deixaram o mundo. Todos viviam em perfeita harmonia, exceto um, Babel. Babel o deus da luta e da força achava que todas as classes das duas tribos deveriam serem dotados de mais força e treinamento por que poderiam ser atacados a qualquer momento, Babel sempre muito otimista achava que nem tudo seria perfeito para sempre. Awell o deus dos deuses, descordava e achava brilhante o modo em que todos guerreiros se comportavam, assim então Babel desceu dos céus criando seu próprio reino onde apenas a destruição e as ruínas
                habituou-se por lá. Awell e todos outros deuses subestimaram os dotes do poderoso Babel e deixaram sua rixa por isso mesmo, passou-se anos e Babel juntou aliados a favor de seu reinado tornando-se assim um segundo Deus dos deuses, o lado do bem e o do mal. E para vingar-se, travou uma guerra soberbamente poderosa e nunca vista em todos estes anos contra os deuses e toda população do continente de Priston no qual felizmente todos Deuses sobreviveram mais metade dos Pristonianos não resistiram e sobraram poucas mulheres pois Babel as queria para gerar ainda mais aliados e traçar a ''Marca da morte'' em seus pescoços ( Marca da morte: Quando selada por Babel no corpo de alguém, em poucos dias a vítima torna-se altamente perigosa com uma força macabra juntando-se a Babel ) O momento mais marcante da guerra foi quando Babel desafiou Awell para um duelo em um campo desconhecido, onde atualmente chamam de Campo de batalha dos Anciões. Depois de 7 dias de batalha a guerra estava no fim. Ingloriosamente Babel tornou-se vitorioso sendo definitivamente o Deus da Morte. Awell desapareceu da terra e dos céus por muitos séculos, todos guerreiros tiveram de aguentar a fome e a miséria sozinhos com o apoio dos outros ancestrais, timidamente ninguém mais tinha coragem de falar o nome de Babel, e o denominavam de apenas Demônio. Com orgulho, Demônio lançou uma magia negra sobre todas as criaturas e de dóceis e inofensivas tornaram-se terríveis e canibais atacando tudo e a todos que atravessam seu caminho. E com estes terríveis monstros. Pillai e Ricarten fecharam os portões com magia da luz impedindo que qualquer criatura ultrapasse a cidade. Sem alternativa, o único modo de enfrentar a terrível seca e fome foi caçando os mais fracos animais, Hopis, Cogumelos e Plantas Carnívoras. Séculos se passaram, e sem perder a fé todas as tribos oravam dia após dia pela volta de Awell. Mais infelizmente de nada adiantava, mais para a glória dos guerreiros Babel entrou em estado de hibernação. Adormecido assim por séculos, todos comemoravam felizes mesmo estando em péssimas condições de restruturação.


                (painel certo desta vez, rs.)

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                • #12
                  “Hey, Ho
                  A hora marcada chegou
                  No mar congelado,
                  O sagrado é profanado
                  Hey, Ho
                  A hora marcada chegou
                  Atrás do Dragão
                  Existe um portão
                  Hey, Ho
                  A hora marcada chegou
                  Midranda lhe chama
                  Do fogo, a Dama
                  Hey Ho,
                  O fogo queimou e a hora passou”





                  Já passava da meia-noite quando o bárbaro, Kahn, ouvia Armeon cantar, ensandecidamente, uma música que nunca fora cantada. Versos enviados, através da loucura, diretamente do santuário profanado. Uma profecia de um perigo nunca imaginado. Midranda conseguira disparar a Arma Antiga em Ricarten. Mas não como antes Greedy o fez em Pillai. Ele implementou uma onda de energia caótica para enlouquecer a todos os sobreviventes. Armeon absorveu toda a onda de insanidade.

                  A visão de Ricarten totalmente destruída, do cadáver de Verkan sob os escombros, do terror dos olhos das mulheres... essas visões atiçaram a fúria e a sede de sangue de Kahn!

                  - CALMA! – Um grito de aviso.

                  Kahn olhou para o lado, de onde a voz rasgou o ar. Via, pela primeira vez, a identidade de um Ceifador. Seth, que fizera seu treinamento junto com Kahn, vinha em sua direção. Seu rosto com cicatrizes subindo suas bochechas até quase a altura dos olhos. “Por isso, ele usa a máscara” Pensou Kahn.

                  - Kahn, calma! Sua fúria aqui não terá serventia. – Disse Seth, se aproximando, com sua foice nas costas.

                  - Armeon enlouqueceu.

                  - Armeon enlouqueceu, mas seu espírito não! Ouça o que ele diz. Atrás do Dragão existe um portão. Talvez não se lembre, mas eu vim para Ricarten depois que Derik me resgatou das terras geladas de Eura. E em Eura, há uma lenda. A lenda que todo aquele gelo é para equilibrar o calor da porta do inferno. Por todo esse tempo, pensei que a porta do inferno fosse o covil de Kelvezu. Mas lembre, amigo, de quando nós o matamos, anos atrás. Kelvezu guardava um portão. Armeon deve estar tentando nos dizer qual o próximo movimento de Midranda. Vamos lá, antes que seja tarde demais!

                  - Seth, Kahn! – Dovan, o Chefe Mecânico, se aproximava. – Más notícias. Estamos isolados do mundo. A onda de choque destruiu o Portal Mágico de Ricarten. Vou tentar consertá-lo o quanto antes, mas não posso dizer em quanto tempo conseguirei.

                  - Dovan, cuide da cidade. Reúna os soldados, assassinos, a mestra assassina, a arqueira de elite e a guerreira grã-mestre. Protejam Ricarten! Eu e Seth estamos de saída. – Disse Kahn, ao pegar seu machado.

                  - Dovan, vai ficar tudo bem. Eu e Kahn vamos cruzar o continente a pé, como nos velhos tempos. Vamos impedir o mal, como sempre fizemos. – Seth apertou a mão de Dovan e o olhou confiante. – Kahn, calcemos nossas botas do Draxos. Vamos cruzar esse continente tão rápido quanto um portal!

                  E assim, ambos partiram das ruínas de Ricarten.

                  A viagem foi cheia de boas lembranças. Cruzaram as ruínas do Castelo dos Perdidos, a seca da terra maldita, as dunas de terra esquecida e pararam em Navisko na alvorada. Uma noite de caminhada. Foram bem recebidos em Navisko. Mas, chegando lá, uma surpresa. A cidade também havia sido bombardeada pela arma antiga. O portal de Navisko havia sido comprometido. Os sobreviventes, pobres almas amaldiçoadas, viam aquele lutador experiente e aquele ceifador como quem veem seus salvadores. Uma luz em meio a tantas trevas.

                  Os heróis descansaram algumas horas, antes de partir. Prepararam suas poções e os aldeões ofertaram aos dois poções mágicas, conhecidas como presa de vampiro e drena almas, para que a energia e a vitalidade dos guerreiros não fraquejassem durante um combate feroz. Uma vez preparados, Kahn e Seth seguiram viagem, indo em direção à Terra proibida.

                  Chegando lá, para a surpresa dos dois, o portal parecia intacto. Um transporte seguro até Eura. Kahn, por ser mais imprudente, foi logo para dentro do círculo mágico. Ao gritar “Vila Eura!”, o que comumente o levaria para lá, entretanto, se mostrou um grave erro. O portal, que antes servia para o teletransporte de quem o usasse, se mostrou profanado e começou a drenar as forças de Kahn. Seth, ao ver a gravidade da situação, amplificou seus poderes e decepou os quatro pilares do portal com cortes maestrais com sua foice. Com cuidado, tirou Kahn de dentro do círculo e o deu poções regenerativas. Passado um tempo, ambos seguiram viagem, com uma única certeza: os portais não eram seguros.

                  A passagem pela estrada de Ferro do Caos e pelo Coração de Perum trouxeram uma onda de nostalgia ao Ceifador e ao Bárbaro. Lá foi onde eles ficaram fortes, onde lutaram juntos tantas vezes contra o Babel e onde criaram laços de amizade duradoura. Os anos se passaram, mas aquele local ainda parecia especial para ambos.

                  Chegaram a Eura. Assim que cruzaram a fronteira, o Guarda de Eura veio ao encontro deles.

                  - Está acontecendo algo! As geleiras de Vale Galubia e do Santuário Congelado estão começando a derreter. De vez em quando, juro pelos Deuses, que sinto uma onda de calor. E estamos em EURA! Isso não é normal.

                  - Vamos averiguar, guarda. Enquanto isso, não deixe que ninguém se aproxime do portal de Eura. – Ordenou Seth. Havia anoitecido. E era prudente não arriscar entrar na neve à noite. Seth e Kahn acamparam próximo ao Vigia de Eura, amigo de longa data dos dois.

                  O primeiro raio de sol da alvorada acordou os heróis, que estavam revigorados e prontos para investigar se havia, ou não, veracidade na loucura de Armeon. Correram para o norte do Vale Galubia, passando por onde estava os restos de Valento. Entraram na trilha que levava ao Santuário Congelado e seguiram adiante. Era perceptível que algo estava acontecendo. Os monstros feitos de gelo estavam derretendo e os corrimãos de cristal gélido estavam úmidos. A sensação térmica, que deveria ficar cada vez mais fria, ficava cada vez mais quente à medida que se aproximavam do covil de Kelvezu. Seth olhou para Kahn, que assentiu, e ambos entraram na caverna.

                  O covil de Kelvezu era um local quente, mas não tanto como estava. Os heróis desceram a caverna até o centro, onde jazia o esqueleto do dragão. Atrás dele, estava o portão.

                  - Está diferente da última vez! Antes, era um portão velho, de aço negro, enferrujado pelo calor das chamas do Kelvezu. Mas agora, ele parece ser feito de fogo puro! – Disse Seth, analisando a situação.

                  - Vou abrir essa porta! Lutadores não se queimam com algo tão frio como o fogo. - Kahn pegou no portão, que reagiu virando brasa pura ao toque, e o abriu, ignorando todo dano que o fogo poderia lhe causar. Kahn entrou no território desconhecido. Seth o seguiu.

                  Lá dentro, o mundo parecia feito de fogo. Magma puro formavam rios imensos. Da lava, emergiam pedras de lava parecidas com os Arhdyra do Abismo do Mar. Bestas resistentes. Os guerreiros precisaram usar tudo de si para as derrotarem. Tiradas as pedras do caminho, Kahn e Seth seguiram a trilha que acompanhava o rio de magma.

                  - Vamos seguir até onde for mais quente nesse inferno. Se algo estiver afetando o clima de Eura, deve estar lá. – disse Seth, andando furtivamente e com seu desaparecer ativado.

                  Alguns minutos andando, Kahn e seth avistaram uma grande área, cercada pelo mar de magma. No centro dessa área, a visão que tiveram fez com que seus corações batessem mais rápido e seus medos mais profundos aflorassem novamente. Lá estava Midranda, em carne e osso. Ao seu lado, o fogo tomava conta do que parecia ser um ovo transparente, onde dentro dele se via uma mulher. Seu cabelo era de chamas e seu corpo estava coberto pelo que pareciam ser asas. As chamas faziam com que o ovo pulsasse, como se fosse um coração.

                  - Ora, ora, ora. Visitantes. Não esperava por isso. – A voz de Midranda ressoava não só através dos ouvidos dos heróis, mas também em suas mentes.

                  - MIDRANDA! AAAAAAAAAAAAAAH! – Kahn se deixou ser consumido por sua fúria e partiu para o combate direto contra o deus. Pulou no ar, acertando-o com um golpe da vingança. Midranda não esquivou. Conseguiu bloquear um dos ataques com seu antebraço, mas levou outro no peito. – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! FÚRIAAAAAAAAAAAAAA!

                  - Inseto! – O bater das asas de Midranda empurraram Kahn para longe. – Darei a você um presente. Sua morte, Lutador fracassado! – Midranda carregou uma bola de trevas na palma de sua mão, mirando-a diretamente em Kahn. Um sopro gélido como a morte passa pelos cabelos prateados do deus. E uma dor insuportável atinge seu ombro esquerdo. Não havia visto anda, mas antes não havia nada para ver mesmo. O deus urrou de dor. Os gritos estrondaram as paredes de pedra, em brasa, da caverna. Onde antes não havia nada, estava Seth. Sua foice penetrando o ombro em um movimento rápido.

                  O que aconteceu, em seguida, foi muito rápido. A foice prendeu na armadura de Midranda. O deus, com um movimento rápido, se virou e pegou Seth pelo pescoço sem dificuldades, aproveitando a oportunidade de sua estar arma presa. A bola de trevas ainda na mão do deus. A agonia nos olhos do Pike. O desespero do Lutador. Um som de trovão ao Midranda disparar as trevas diretamente no peito de Seth. Um riso de triunfo. A visão de Kahn. Tudo aconteceu em poucos segundos. Mas, para Kahn, foram uma eternidade.

                  Midranda jogou o corpo de Seth, sem vida, em cima de Kahn, enquanto ria. Onde antes havia uma armadura, agora tinha um buraco no meio. A bola de trevas que Midranda disparou teve efeito similar ao Raio da Morte dos magos, mas com intensidade muito superior. Bárbaros não devem chorar, mas ao ver os olhos de seu grande amigo vidrados, uma lágrima escorreu pelo rosto de Kahn.

                  - MIDRANDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

                  O sangue de Kahn ferveu. Sua fúria inicial havia se juntado com uma fúria sangrenta que só teria fim ao derrotar o deus. Kahn foi pra cima com tudo que tinha. Midranda tirou a foice presa em seu ombro e a jogou em cima do Lutador, que se defendeu com seu machado. Uma luta sem precedentes havia se iniciado. Ninguém que havia desafiado Midranda sozinho havia sobrevivido. Mas Kahn não ligava para boatos, para a história dos outros. Ele era o campeão de sua história e perder não era uma opção. Defesas, esquivas, bloqueios, danos e muita dor desdobravam aquele embate.

                  - Não importa o que você tente, criança. Eu reviverei a Dama de Fogo depois de centenas de anos. Eu controlarei o continente. Eu destruirei a quem se opuser a mim! E mesmo que você tente me derrotar, eu não posso ser derrotado aqui! Aaaaah HAHAHAHA!

                  - Não, não pode. Mas não importa, vamos derrotá-lo onde você está fadado a cair, falso deus! – uma voz diferente. Algo tão melodioso que não combinava em nada com aquele lugar infernal.

                  - E como vão fazer isso, sacerdotisa sem fé? UUUUUUUUH – Outro urro de dor! O tornozelo de Midranda fora cortado e, involuntariamente, seu joelho tocou o chão. Não havia visto nada, até que...

                  - Juntos! – Seth estava lá. Vivo! – Uma vez que meu olho assassino vê sua fraqueza, é impossível eu errar, Midranda!

                  - Eu MATEI você! C- COMO? COMO VOCÊ VOLTOU?!

                  - Não importa o que você fez, Midranda. Eu o ressuscitei. E ressuscitarei, a todos, quantas vezes forem necessárias! Não, Midranda, eu não sou uma sacerdotisa sem fé. Eu sou Cathlyn, a ALTA SACERDOTISA DO CONTINENTE PRISTON! E vamos vencê-lo juntos! A tribo Morion, junto com o Mago Real Ray, consertamos todos os portais que você danificou. E os maiores guerreiros das duas tribos estão indo agora em seu Santuário profano, além do abismo do mar, para lhe caçarem e lhe derrotarem. Essa é uma batalha que deve ser lutada ao mesmo tempo em dois locais, e assim será! PRISTON IRÁ PREVALESCER!

                  - INSOLENTES!

                  A batalha seguiu por horas a fio. Seth usou suas habilidades de furtividade para esquivar de grande parte dos ataques de Midranda. Kohn, cego de fúria, recebia maior parte dos danos, mas também acertava Midranda mais que errava. Cathlyn os curava e aumentava a vida deles com uma sobrevida virtual. Não houve mais mortes durante o confronto. Em alguns momentos, arranhões surgiam em Midranda vindos do nada. Cathlyn explicou que os outros guerreiros deviam ter achado o corpo de Midranda no santuário e a luta deles também devia ter começado.
                  Tempskrons e Morions, juntos em duas frentes, lutando contra o arrogante deus Midranda. O tempo passou. Os guerreiros não cansavam. Nem mesmo o deus. Mas no fim, quando Midranda estava a beira da exaustão, ele disse:

                  - Não importa mais. A porta foi aberta. A Dama de Fogo logo estará viva. Hoje, pristonianos, podem se vangloriar de sua vitória. Mas e amanhã? Será que terão a mesma sorte?

                  - Cai pra dentro, então! – E com um movimento rápido, Seth decepou parte da orelha de Midranda. A dor inundou o corpo do deus, que rapidamente se refugiou em seu domínio de trevas, a Dimensão Sombria, antes que sua derrota fosse efetivada pelos pristonianos. Seth foi até onde a orelha tinha caído, para dizimá-la. Mas lá, havia um brinco. Ele o pegou e colocou sem sua orelha. – Olhem, uma lembrança desse dia! Hehehe.

                  - E o que nós fazemos com ela? Ou seria melhor, com isso? – Pergunta Kahn, olhando para o ovo pulsante, em chamas.

                  - Não há o que possamos fazer. – Disse Cathlyn. - Vamos esperar. Um dia, esse ovo vai chocar, e as batidas desse Coração de Fogo vão parar. Quando isso acontecer, e essa Dama de Fogo emergir, iremos lutar. Como sempre fizemos!

                  - Lutar... O velho Verkan nos orientaria em como fazer isso. – Uma onda de tristeza invade o coração de Seth e de Kahn.

                  - Então peça a orientação a ele, ora. Antes do Mago Real Ray me transportar para cá, ele me levou à Ricarten. Ressuscitei a todos os que pereceram e curei todos os feridos. Fiz o mesmo em Navisko. Armeon estava louco, mas agora não está mais. Todos estão bem. Cidades caem e são reerguidas, mas as vidas e as amizades são o que realmente importam.

                  - Ergueremos tudo novamente! Somos pristonianos, afinal!

                  Os três pegaram, cada um, um core para Ricarten. Com a normalização das forças de teletransporte dos portais, os cores voltaram a normalidade. Assim que estouraram aquele vidro, Seth, Kahn e Cathlyn se viram em frente a Verkan e Derek, além de tantos outros cidadãos. Muitos agradecimentos vieram pela grande batalha travada. E um grande banquete ocorreu, tanto em Pillai, quanto em Ricarten, para todos festejarem a resiliência de Priston e outra vitória sobre Midranda!

                  FIM... (?)
                  Editado por Algoz; 27/03/2022, 21:06.

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                  • #13
                    Em um mundo cercado de medo e caos, bravos guerreiros lutam contra as criaturas das trevas. Após Yagditha ser derrotado, os bravos guerreiros pristonianos vão ao encontro do maior inimigo dessa Terra, Midranda Resurgido. Após, uma luta dura e constante eles consegue a vitória. Greedy o fiel servo de Midranda fica desolado e sem saber o que fazer.

                    - Mestre isso foi tudo que sobrou do soberano Midranda. Um de seus laicos trouxe uma parte de sua asa.

                    - Seu inútil. Greedy extermina ele com um só golpe. - Com isso eu não vou conseguir revive-lo nem com magia e nem com tecnologia. Ele fica furioso.

                    - Mas mestre... Outro aparece. - Pode tirar o sangue que resta nesse pedaço e tentar fazer uma arma. Então Greedy agarra ele pelo pescoço e da um sorriso maquiavélico.

                    - Sim, temos tecnologia para fazer um chip e controlar um dos poderosos. Ele riu.

                    - Mas mestre, tentamos ir esse chip mental uma vez. Não deu certo.

                    - Isso é porque não tínhamos isso. Ele apertou e espremeu o pedaço da asa em um pote e em seguida pôs em um tubo.

                    - O que fará com isso mestre? Perguntou o lacaio sem entender.

                    - O sangue de Midranda tem o poder de enfraquecer um dos Grandes Poderosos mestres, assim ela não vai conseguir lutar contra o controle mental e o sangue poluído de trevas de Midranda. Ele olhava o sangue como se fosse um prêmio.

                    - Ela quem mestre?! Ele olhou intrigado.

                    - A mais pura de todos os mestre, a Alta Sacerdotisa. Ele terminou o diálogo com uma risada diabólica.

                    A alta Sacerdotisa com seus itens Abissais 25+ estava andando na Terra Maldita,um lugar de monstros fracos e sem muito poder. Ela caminhava sozinha e foi em direção ao calabouço antigo, muitas boas lembranças de seus velhos amigos que ja se foram a muito tempo.

                    - Era tudo tão difícil naquela época. Deixar nossas armas e roupões poderosos era trabalhoso, Pillai evoluiu na questão do Aging nos itens, mas nossas lembranças daqueles amigos que se foram e se perderam. Ela colocou a mão no chão e puxou um pouco de terra e soltou levemente entre os dedos olhando para dentro do calabouço. - Jamais serão esquecidos.

                    - Eu diria que você logo irá encontrá-los, mas eu preciso do seu poder. Uma voz familiar falou atrás dele e ela se virou rapidamente já invocando Ramiel para o combate.

                    - Você... Ainda está vivo, você não tem poder para me derrotar.

                    Ele não está sozinho. Falou Ramiel na mente dela.

                    - Só invocou Ramiel? Está subestimando o meu poder? Ele deu um sorriso.

                    - Você está fraco e fragilizado. Vou acabar com isso agora mesmo. Ela ataca usando o Raios Contínuos o derrubando e atravessando-o e acertando seu lacaio logo atrás.

                    - Ahhhhhhh! Ele grita e cai, ela se aproxima.

                    - Você deveria ter ficado nas sombras, esse é o seu fim. Ele da uma gargalhada. - Você ri para a morte certa? Ela parecia confusa.

                    - É porque achar você sozinha sem seu companheiro Cavaleiro é fácil demais. Ela fez uma cara de ofendida, mas antes que ela pudesse falar ou fazer algo ele injeta na perna dela o sangue do Midranda Resurgido, ele foi tão rápido quem nem mesmo o Ramiel foi capaz de perceber.

                    - Ahhhhh! O que é isso?! A perna esquerda dela fica escura e ela se ajoelha.

                    - Agora o controle mental. Ele grita pro lacaio que corre em direção a ela, porém quando ele chega perto Ramiel atira uma onda de energia verde nele e ele vai no chão.

                    - Ramiel não vai permitir que você consiga fazer, eu sinto a escuridão de Midranda, mas eu sou forte o bastante para derrota-la.

                    - É mesmo? Vá agora tente de novo. O lacaio exita por um instante, mas corre em direção a ela, Ramiel pronto para atacar.

                    - Não vai funcionar. A Alta Sacerdotisa estava destruído o sangue do Midranda com seu poder angelical.

                    - Ramiel!!! Não se esqueça de mim. Ele atira com todo poder nela e Ramiel entra na frente e absorve o dano, como o dano é elétrica, não é possível absorver. Ela esquivou o dano diretamente pra Sacerdotisa, mas era tarde o lacaio conseguiu colocar o chip na testa dela.

                    - Ahhh! Ondas de choque começaram a passar por ela e o sangue de Midranda voltou a vencer.

                    - Eu estudei cada um de vocês, seus poderes, suas fraquezas. Juntos são imbatíveis, mas separados tem suas falhas. Você treinou muito sua magia e seu coração, deixando sua resistência física baixa. Você pode usar a magia para te proteger de danos, mas sempre percebi o que o veneno faz com você. Seu organismos é fraco contra veneno e é por isso que você é o alvo perfeito. Se eu usasse o chip primeiro, você como mestra dos raios e gelo sairia ilesa. Eu planejei tudo, você irá reviver o Midranda com seu grande poder, mesmo que isso cause a sua morte. Você é meu fantoche. Ele ria alto.

                    - Não, não, não!!!!!!!!!! Ela foi consumida pela escuridão, Ramiel desaparece e uma bolha escura fica envolto dela.

                    A bolha explode depois de alguns segundos jogando tudo ali pelos ares, Greedy é arremessado para longe e fica maravilhado o vê-la. Os itens Abissais ficaram escuros como a noite, com traços roxeados. Ela soltava pequenas faíscas de raios roxos e um ar tão frio quanto inverno, seu rosto pálido e sem vida. Ali nasce um novo monstro.

                    - Agora você pertence a mim, ordeno que reviva o nosso senhor Midranda. Ele gargalhava, ela olhou para ele.

                    - Ordena? A voz dela era fria e ecoava como se fosse várias vozes conjuntas. Ele deu um passo para trás com medo.

                    - É isso mesmo, o mestre Greedy ordena! Gritou o lacaio.

                    - Verme!!! Ela olhou para o lacaio, por alguns instantes nada acontece, porém um frio tomou conta da área e um pilar de gelo saiu debaixo dele, empalou a criatura.

                    - O que é isso?! Você matou ele! Um suor frio desceu do rosto de Greedy, ele pisca e ela some.

                    - Desapareça. Ela estava atrás dele com o Cajado Abissal sombrio nas costas dele.

                    - O quê?!!! Ele se assustou.

                    Antes mesmo que Greedy pudesse ter qualquer reação, ele sentiu um formigamento estranho em seu interior, ele começou a brilhar roxo e as últimas palavras que ele ouviu foi...

                    - Impacto Espiritual. A alma e o corpo de Greedy foram explodidos, sobrando só restos.

                    Ela caminhou alguns metros na frente, onde fluídos escorriam do gelo e vários membros espalhados pelo lugar. Ela retirou o chip em sua testa e pisou em cima.

                    - Eu não sou o Midranda, mas também não sou a Alta Sacerdotisa. Eu preciso matar os dois, para que eu possa renascer. Destruir os restos do Midranda e matar o coração dela, o Cavaleiro Real.

                    Após alguns dias sem notícias de sua esposa, o Cavaleiro Real decidiu pedir ajuda ao um velho amigo.

                    - Por que você está me pedindo para procurá-la? Perguntou o General do exército dos Tempknos.

                    - Você sempre foi o mestre da furtividade, eu pediria para a assassina, mas o temperamento dela poderia causar problemas.

                    - Você acha que sua esposa está com problemas? Ele perguntou curioso.

                    - Ela não demoraria assim, eu pedi para o Grande Xamã para usar sua magia oculta para acha-la e ela está aqui. Ele mostrou o mapa.

                    - O que ela estaria fazendo nas ruínas da Arma Antiga?

                    - Talvez ela esteja com problemas, por favor.

                    - Certo, eu irei. Alguma notícias dos ferreiros? Fizeram uma reunião e estão isolados há dias.

                    - Estão criando armas novas para nós, talvez surja uma nova ameaça. Falou o Cavaleiro.

                    O Pike foi até o local e viu uma mulher saindo com um pedaço que aparecia ser uma asa ou parte dela, ele pode reconhecer que era a asa do Midranda, eu no modo furtivo se aproximou e descobriu que se tratava da Alta Sacerdotisa. Ele foi chegando cada vez mais perto até poder ouvir o que ela falava.

                    - Vou destruir isso e depois vou matar o Cavaleiro Real. Ela botou fogo na última parte que faltava com um raio.

                    O Pike ouvindo aquilo soube que tinha algo de errado com ela, ele então se preparou para dar um salto mortal para corta-la ao meio. Ao bater nela a Foice se quebrou, só restando o cabo.

                    - Ainda bem que você me avisou sobre ele Lilith. Um demônio de olhos vermelhos sai das costas da Sacerdotisa e sorri orar o pike.

                    - Você quebrou a Foice Abissal perfeita 25+. Ele olhou assustado.

                    - Eu? Eu não, você quebrou eu só amaldiçoei ela. Magia de primeiro tiver. Ela deu um sorriso diabólico. - Meu poder é mais forte que o seu, os itens Abissais sombrios são mais fortes que o seu. Você conseguiria me ferir, mas não me matar.

                    - Não sei como isso aconteceu com você. Mas você precisa parar. Ela olhou-o com ódio e atirou Espinhos múltiplos, onde pequenas fagulhas espinhosas o acertaram, perfurando-o e a armadura, cuspindo sangue em seguida.

                    - Você é forte, mas eu sempre trago uma Foice extra. Ele puxou outra.

                    - Vai quebrar de novo. Ela sorriu.

                    - Não se eu embebedar com anti magia. Ele jogou uma poção e a Foice começou a soltar fumaça azul.

                    - Lilith! Ela ordenou e Lilith atacou.

                    - Eu não senti nada. Ele riu do impacto do demônio e usou uma poção de hp, ele se espantou quando viu sua armadura.

                    - Está confuso? Deixe-me explicar. Lilith tem a capacidade de inibir a recuperação do adversário em -9%. Entende agora? Você vai morrer.

                    - Não se eu puder esquivar. Ele se inclinou e foi em direção a ela, esquivando de tudo e conseguido usar Ataque Lateral. Causando grande dano nela que recuou irritada.

                    - Consegui. Ele comemorou e ela sorriu.

                    - Era uma armadilha. Espinhos Glaciais empalam ele.

                    - Ahhhhhhh! Gritou ele.

                    - Você não morreu, é verdade você é resistente ao gelo. Vou ter que te matar com trovões então. Ele escapa do gelo e ela se aproxima.

                    - Você também caiu na minha armadilha. Ele afundou a foice quebrada no chão, congelando os pés dela e o local. Ele usou uma poção se recuperando e ficando em modo furtivo.

                    - Eu vou mata-los. Vou matar todos. Raios começam a cair sobre o lugar.

                    Pike retorna para ricarten e conta o que houve para o Cavaleiro que fica desolado. Logo Espinhos Glaciais começam a empalar pessoas da cidade e os maiores guerreiros saem para lutar contra a ex companheira. Ela estava perto da porta da cidade e todos ali estavam preparados para lutar até a morte, até que a Guerreira mestra chega com os novos equipamentos, todos se equipam e preparam para destruir esse novo mal.

                    - Finalmente uma espada de uma mão. Falou o Cavaleiro animado.

                    - Mas não vai ser assim tão fácil. Ela aprisiona todos os guerreiros deixando somente o Pike e o Cavaleiro de fora.

                    - Todos foram congelados! Falou o Cavaleiro abalado.

                    - Nós vamos derrota-la.

                    - Não vão, não. Ela amaldiçoa as armas e ela fica surpresa quando a fumaça escura não apodrece as armas.

                    - Significa que vamos lutar de igual pra igual. O pike e o Cavaleiro avançam.

                    A Sacer como a se buffar e esquivar dos ataques furiosos deles. A luta está de igual pra igual, o Cavaleiro tenta acerta seu golpe perfurante, mas ela é mais rápida e o atinge com gelo perfurante, deixando-o no chão congelando por alguns segundos. Sem ela perceber o pike ataca ela por trás com seu ataque lateral causando danos a ela. Ela decide acabar a luta e usar Impacto espiritual no Pike, seu golpe mais poderoso.

                    - Ahhhh! Gritou ele caindo ao chão.

                    - Seu espírito não se quebrou em pedaços. Acho que esses itens novos te salvaram. Mas eu e Lilith vamos destruir o Cavaleiro.

                    O cavaleiro faz uma pose e começa a tentar usar a magia Encantamento Sagrado para tentar salvar a alma da Sacerdotisa e ele lança a magia.

                    - Ela vai te matar Cavaleiro, mate ela! Gritou o Pike.

                    - Eu não posso. Ele fechou os olhos e lembrou do primeiro encontro deles...

                    Eles estavam treinando na estrada dos ventos e ela sempre se dando melhor com as magias, ele sentia uma admiração tremenda. Mas sempre tentava parecer confiante perto dela, até que ambos foram pra o calabouço antigo, ela ficou fraca e precisava de apoio. Era a primeira vez depois de duros treinamentos, ele se sentiu útil. Naquele momento ela que precisava dele e não mais ele dela, após ficarem fortes o suficiente para irem no 2 andar ele não era tão forte, ele não conseguiria mais protege-la até quê, ela acabou aprendendo a magia vida virtual, ele pode sentir naquele momento que ela daria forças para ele continuar e em todo momento ele seria a sua espada, para afastar todo o mal.

                    - Me perdoe. Ele abaixou a espada e ela o atacou.

                    Por um momento todos acharam que tinha acabado, porém... Ela estava com as mãos nos ombros dele sorrindo, o cajado estava no chão.

                    - O quê? Ele olhou surpreso e viu o rosto delicado dela.

                    - Lembra o que você me disse no altar quando nos casamos?

                    - Sim! Ele ficou emocionado e lágrimas caem de seus olhos.

                    - Você me disse que seria minha espada e eu a sua força. Eu te dou a força, seja minha espada agora. Ela falou doce e firme na decisão.

                    - Eu serei. Ele atravessou a espada no coração dela, matando o lado que ali a dominava. Ele retirou a espada do peito dela e a colocou no chão com cuidado.

                    O gelo que prendia os demais foi destruído, o pike caminhou até eles, ela deu um último sorria e falou suas últimas palavras...

                    - Eu sempre nos vi como heróis dessa Terra... Hoje estou feliz por morrer como uma. Ela fechou os olhos e deu seu último suspiro.

                    - Me perdoe, eu te amo. O Cavaleiro estava aos prantos do lado da amada.

                    Todos emocionados com a situação, o cavaleiro decidiu fazer o último gesto como forma de gratidão, ele entregou sua espada de uma mão e seu escudo para o corpo da Sacerdotisa sem vida e falou...

                    - Sua força acaba aqui minha amada, assim como meus dias de luta com espada. Um minuto de silêncio tomou conta do local.

                    Eles estavam fazer um memorial pelo bravura d Sacerdotisa em dominar o poder do Midranda e salvar mais uma vez o indo Priston. Mas algo inesperado aconteceu...

                    - Vocês acharam que tinha acabado?! Uma voz alta e feminina ecoou aos ventos, uma onde de calor queima o corpo da Sacerdotisa fazendo todos se afastaram.

                    Uma fênix subiu aos céus e logo uma figura feminina, com asas em chamas usando a espada e o escudo do Cavaleiro falou:

                    - Levarei todas as suas armas Verthex junto com o corpo e a alma dessa garota. Eu e ela estaremos esperando vocês para uma luta épica no meu inferno, onde meu coração bate. Meu Coração de Fogo, venham até mim ou destruirei seu mundo.

                    - Daí em diante, os anjos passam a tocar suas trombetas em sequência. A primeira queimou um terço das terras, um terço das árvores e todas as plantas menores com fogo e sangue. Apocalipse 8: 1-6. Ela voou alto, levando todos os itens Verthex com ela.

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                    • #14
                      Greedy


                      Ainda era dia, e mesmo que muitos estivessem preparados, de nada adiantou. Ele surgiu, pulou diretamente no meio de todos e começou desferir golpes sem temer nada, nem ninguém, e assim, matou todos que estavam alí. Eu estava lá, e mesmo pronto, confiante, precisei regenerar minha vida diversas vezes antes de começar atacá-lo. Quando cheguei, não imagina tamanha dificuldade, com tantos amigos e aliados, estava sentindo que naquela manhã, era o dia certo para conseguir minhas tão sonhadas Luvas. Porém, não foi como imaginava. Os golpes foram desferidos e parecia que passaria horas lutando e lutando, e mesmo com muita determinação, já estava cansado. Ele foi ardiloso, começou perder sua vida e chamou seus amigos Chalybs, mas eu não desanimei. Regenerei novamente minha vida e ataquei sem piedade, mas de nada adiantou. Com apenas 1 golpe, 1 pulo fatal, ele me matou e eu? haha, eu fui ao chão, envergonhado. Não desisti, usei meu único pergaminho de ressureição e ativei todos os possíveis itens que poderiam me deixar ainda mais forte. Quando voltei, sabia que estava ainda mais preparado e determinado a derrotá-lo. Pedi aos meus amigos, os encantos necessários para matá-lo e assim aconteceu, ataquei com a Espada Sagrada e finalizei o terrível Greedy. Mas de nada adiantou, voltei para a cidade com apenas alguns Meterioritos de Idetas e Purus em minha mala.


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                      • #15
                        Aliados do Mal
                        Sem dúvidas o Boss mais forte é o Midranda, ele é quem tem servos que dão um dano mortal a seus oponentes. Ninguém tem aliados tão fortes e elimina tantos players. Sua aparência demoníaca, aterroriza até os mais corajosos. Grupos são formados, estratégias montadas, horas de empenho para desafiá-lo. Midranda, que junto com a maior força do mundo, os amigos, vem trazendo o terror ao mundo Priston.

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